Como lidar com profissionais que não aceitam feedback

Como lidar com pessoas resistentes a feedback

Transforme resistência em aprendizado e melhore a maturidade da equipe.

Aprenda como lidar com profissionais que não aceitam feedback e transforme resistência em crescimento e resultados.

O desafio silencioso das equipes modernas

Você já tentou oferecer um feedback construtivo e percebeu que o colaborador ficou na defensiva, justificou tudo ou se fechou completamente?
Esse comportamento é mais comum do que parece e, se não for tratado com inteligência emocional, mina o desenvolvimento profissional e a confiança na equipe.

Líderes enfrentam esse dilema todos os dias: como orientar sem gerar conflito?
Saber como lidar com profissionais que não aceitam feedback é essencial para criar times maduros, comprometidos e abertos à evolução.

O objetivo não é apenas corrigir erros — é ensinar a aprender com a própria realidade.

Por que algumas pessoas rejeitam o feedback

A resistência ao feedback não surge do nada.
Ela geralmente tem origem em fatores emocionais e culturais.
Entre os principais motivos estão:

  1. Medo de julgamento ou exposição pública – cair no ridículo.
  2. Ego profissional elevado — a pessoa acredita que já sabe tudo.
  3. Experiências negativas – feedbacks mal conduzidos em outras oportunidades.
  4. Falta de confiança no líder ou na organização – precisa maturar o processo.
  5. Imaturidade emocional e dificuldade de autocrítica – conduzir com cuidado.

Esses fatores podem criar barreiras psicológicas. É necessário demonstrar que o feedback está sendo utilizado como uma ferramenta auxiliar de comunicação e tem objetivo de melhorar o relacionamento profissional, trazendo benefícios para ambos.

Quando o colaborador sente que o feedback é um ataque, ele reage para se proteger, não para melhorar.
Por isso, o líder precisa aprender a comunicar com cuidado, no momento certo, do jeito certo.

Os benefícios de um feedback bem conduzido

Um feedback aplicado com empatia, método e propósito gera resultados transformadores.
Entre os principais benefícios estão:

  • Melhoria contínua da performance individual e coletiva;
  • Fortalecimento do vínculo de confiança entre líder e equipe;
  • Redução de erros repetitivos e retrabalho;
  • Maior clareza sobre expectativas e resultados;
  • Crescimento emocional e profissional sustentável.

O líder que domina essa prática não apenas melhora resultados, mas forma pessoas emocionalmente mais maduras e seguras.

Estratégias eficazes para lidar com profissionais que não aceitam feedback

A seguir, sete estratégias práticas e comprovadas para conduzir conversas de feedback com segurança, empatia e eficácia.

1. Crie um ambiente de confiança

O feedback deve acontecer num ambiente seguro, privado e acolhedor.
Jamais exponha alguém em público.
O colaborador precisa sentir que o objetivo é o aprendizado, não a punição.

2. Comece destacando pontos fortes

Antes de falar sobre o que precisa melhorar, reconheça o que está indo bem.
Isso reduz a resistência e abre a escuta emocional.
A técnica do “sanduíche” — elogio, ajuste, reconhecimento — continua sendo eficaz quando usada com sinceridade.

3. Use fatos, não opiniões

Diga o que foi observado, não o que você “acha”. Seja descritivo.
Exemplo:

“Na última reunião, percebi que você interrompeu três colegas.”
Evite julgamentos subjetivos como:
“Você é autoritário.” “Você é ríspido.” Evite julgamentos e rótulos.

Feedbacks baseados em fatos reduzem a defensividade e aumentam a objetividade.

4. Adote uma postura de parceria

Use o “nós” em vez do “você”.
Por exemplo:

“Como podemos melhorar essa situação juntos?”
Essa linguagem inclusiva faz o colaborador se sentir apoiado, não atacado.

5. Faça perguntas abertas

Ao invés de impor soluções, estimule reflexão:

“Como você percebe essa situação?”
“O que acha que poderia ser feito diferente?”
Quando o colaborador participa da construção, o aprendizado se consolida com autonomia.

6. Treine a escuta ativa

Permita que o outro se expresse sem interrupções.
A escuta ativa demonstra respeito e aumenta a disposição para receber orientação.
Lembre-se: quem é ouvido tende a ouvir de volta.

7. Acompanhe o progresso

Feedback sem acompanhamento vira conversa esquecida.
Defina prazos, metas e novos encontros para revisar a evolução. Reconheça progressos.
A constância transforma o feedback em ferramenta de crescimento contínuo, não em crítica pontual.

Ação — De resistência à evolução

Lidar com profissionais que não aceitam feedback exige paciência e empatia.
Mas o retorno é imenso: uma equipe mais madura, comunicativa e responsável pelos próprios resultados.

Portanto, comece hoje.
Reveja como você dá feedbacks e como prepara o ambiente para recebê-los.
A liderança moderna não se impõe — se constrói na confiança e no diálogo.

E você, líder?
Como tem conduzido suas conversas de desenvolvimento?
Deixe seu comentário, compartilhe sua experiência e repasse àquele gestor que precisa aperfeiçoar essa habilidade.

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